Conheça a
nossa história

Mais de um século empreendendo com muita coragem, criatividade e visão de futuro.

Como as histórias surgem?
De um sonho, de uma oportunidade, de um desejo… Sabemos que uma nova história tem um início e um meio, e apenas isso! Finais não são necessários quando nos reinventamos, nos reencontramos e nos reconectamos com o nosso meio. Em 114 anos vimos grande amores surgirem, novas empresas crescerem, vimos um novo modelo de economia tomar as decisões! Vimos o mundo digital nascer e crescer, onde cada um é escritor de sua própria história.

Julius Ferdinand Arp foi um homem de coragem e muita visão de futuro, embarcou para o Brasil aos 23 anos de idade e construiu uma das maiores indústrias têxtis do Brasil.

O começo de tudo

Foi numa longínqua manhā de junho de 1911, quando a cidade serrana de Nova Friburgo era colorida pelas plantações que abasteciam o Rio de Janeiro, então capital do país, que moradores locais ouviram, pela primeira vez, aquele barulho até então desconhecido. Era o apito da fábrica de rendas Arp que chamava seus empregados para a primeira de muitas jornadas de trabalho e, sem que ninguém previsse, marcava o nascimento de um dos mais importantes polos industriais brasileiros.

Em 1911, o empresário alemão Peter Julius Ferdinand Arp, que já morava na capital fluminense, conseguiu, com a ajuda de protestos da população local, a concessão da energia elétrica para abastecer a primeira indústria da região, sua fábrica de rendas Arp. No início, eram 36 funcionários e 89 máquinas.

“Peter Julius Arp foi patrono e estimulou a vinda de diversos outros empresários alemães para a região,
como Maximilian Falck, da Ypи, eт 1912; e Otto Siems, da Filó, em 1925 – diz Costa.” O Globo 11/02/2012

A noite do Quebra Lampiões

Mas isso tudo só foi possível com a energia elétrica. Até 1911, assim que o sol se punha por trás das montanhas, os friburguenses acendiam velas, lamparinas e candeeiros. Após pedidos, a Câmara Municipal criou um serviço de iluminação público com 80 lampiões no cidade.

A promessa de renovar e expandir a iluminação foi frustrada diversas vezes. Até a chegada de Julius Arpa cidade. Os friburguenses, apoiando Julius Arp, caminharam em direção à Câmara em 17 de maio de 1911. Sem respostas dos parlamentares, a população saiu quebrando os lampiões presentes nas ruas.

O episódio ficou conhecido como “A Noite do Quebra-Lampiões”. Com a pressão popular, em 20 de junho de 1911, a Câmara autorizou a concessão para Julius Arp – dando início à Companhia de Eletricidade. Poucos dias depois, o luz elétrica iluminou Nova Friburgo. Assim foi criada e viabilizada a Fábrica de Rendas Arp.

Mural que retrata esse episódio localizado no bloco 7 feita pelo artista carioca Robson Sark.